quarta-feira, fevereiro 06, 2019

[Resenha] Outros Jeitos De Usar A Boca - Rupi Kaur

Livro: Outros Jeitos De Usar A Boca

Autor (a): Rupi Kaur

Páginas: 208

Editora: Planeta de Livros

Se desejar adquirir: Amazon | Americanas | Submarino

Nota: 5/5

Outros jeitos de usar a boca é um livro de poemas sobre a sobrevivência. Sobre a experiência de violência, o abuso, o amor, a perda e a feminilidade. O volume é dividido em quatro partes, e cada uma delas serve a um propósito diferente. Lida com um tipo diferente de dor. Cura uma mágoa diferente. Outros jeitos de usar a boca transporta o leitor por uma jornada pelos momentos mais amargos da vida e encontra uma maneira de tirar delicadeza deles. Publicado inicialmente de forma independente por Rupi Kaur, poeta, artista plástica e performer canadense nascida na Índia e que também assina as ilustrações presentes neste volume , o livro se tornou o maior fenômeno do gênero nos últimos anos nos Estados Unidos, com mais de 1 milhão de exemplares vendidos.


     Você gosta de poemas? Vai amar esse livro! Você não gosta de poemas? De uma chance pra Rupi (PLIS, NUNCA TER PEDI NADA), pras esses poemas, são 208 paginas, de algum (ou alguns) você vai gostar, pois foi assim comigo, eu não imaginava gostar tanto!



“fique firme enquanto dói
faça flores com a dor
você me ajudou
a fazer flores com a minha
então floresça de um jeito lindo
perigoso
escandaloso
floresça suave
do jeito que você preferir
apenas floresça
— para quem me lê” .



O livro é dividido em quatro partes: a dor, o amor, a ruptura e a cura, nessa ordem, e posso dizer que logo de início me chocou e me prendeu, não consegui largar por muito tempo, você consegue ler em uma sentada.

“em dias
como hoje
preciso que você
passe os dedos
pelo meu cabelo
e fale baixinho
— você”

É um livro completo, os poemas conversam com os desenhos, eu que nunca fui de ler poemas fiquei presa, estou completamente apaixonada, e louca pelo próximo, me fez pensar, me identificar, indicar pras amigas (e encher o saco delas pra adquirir também) fora muitos outros sentimentos.

“o amor não é cruel
nós somos cruéis
o amor não é um jogo
nós fizemos um jogo
do amor”

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